REUNIÃO COPOM JUNHO 2024

No Edital Mercado da semana passada, discutimos o encontro de junho do Comitê de Política Monetária (Copom), apresentamos os resultados da reunião e explicamos os motivos por trás das decisões tomadas.

Nesta quarta-feira (19) o Copom decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira, em 10,5% ao ano. A decisão foi unânime, com todos os membros do colegiado votando pela manutenção da taxa. Essa decisão encerra um ciclo de quedas que começou em agosto de 2023, quando a Selic estava em 13,75% ao ano, e após sete reuniões seguidas de cortes, chegou ao patamar atual de 10,5%.

A reunião de junho do Copom atraiu mais atenção do que o usual devido a questões políticas. Na reunião anterior, em maio, houve uma divisão entre os membros sobre o tamanho do corte da taxa: diretores indicados pelo governo Lula defenderam uma redução de 0,5 ponto percentual, enquanto os membros mais antigos, que prevaleceram, apoiaram um corte menor de 0,25 ponto percentual. Essa discordância gerou preocupação sobre a política monetária futura, especialmente após o fim do mandato do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, em dezembro, quando um novo presidente indicado pelo governo poderia adotar uma postura mais agressiva nos cortes.

A decisão de manter a Selic em 10,5% reflete a avaliação do Copom sobre as conjunturas doméstica e internacional, que continuam incertas e exigem maior cautela na política monetária. Apesar das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central, acusando-o de prejudicar o país com taxas de juros elevadas, o mercado financeiro já não esperava um corte na reunião de junho, ajustando suas expectativas conforme o cenário se desenvolvia.

A manutenção da Selic era amplamente esperada pelo mercado financeiro, com analistas da pesquisa semanal Focus do próprio Banco Central projetando que a taxa se manterá em 10,5% até o fim de 2024. A Selic, considerada a taxa “básica” de juros, serve como referência para outras taxas do mercado, afetando o custo de empréstimos e financiamentos. Taxas menores favorecem o consumo ao baratear o crédito, enquanto taxas mais altas têm o efeito oposto. Além disso, os juros influenciam a geração de empregos, pois custos operacionais elevados desestimulam investimentos e contratações, enquanto juros menores incentivam o crescimento empresarial e a criação de empregos.

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