Mercado Imobiliário em 2024: Saiba como foi o ano para o segmento.

Em janeiro deste ano, o COPOM fixou a taxa SELIC em 11,25%. Desde então a taxa baixou para 10,75%  no dia 20 de março e caiu novamente no dia 08 de maio para 10,50 % ao ano. Este cenário se manteve até 18 de Setembro quando o COPOM decidiu erguê-la para 10,75% e atualmente, voltamos para o percentual do início do ano, fixado em 11,25% ao ano.

Conforme comentado nos posts anteriores, a alta da taxa SELIC em conjunto com as novas regras de financiamento para imóveis residenciais da Caixa Econômica Federal impactaram diretamente o mercado imobiliário. Em 2024, o mercado de médio padrão registrou uma queda significativa no número de unidades lançadas.  Conforme a pesquisa, o mercado de médio padrão foi responsável por 50% do total do Valor Global Lançado (VGL), enquanto no mesmo período do ano anterior, essa participação do médio padrão era de 60%. 

Em contrapartida, o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) alavancou o crescimento do mercado imobiliário no País. De acordo com o levantamento divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Os lançamentos dentro do MCMV no terceiro trimestre de 2024 somaram 47.525 unidades, alta de 31,8% em relação ao mesmo período de 2023, e no total, responderam por 50% dos lançamentos totais do mercado. Resultando em um ganho de participação de 46% frente ao patamar de um ano atrás. 

Enquanto isso, um mercado pouco impactado pela taxa básica de juros, foi o setor de alto padrão. Ao decorrer do ano, o número de unidades de R$1,5 milhão ou mais vendidas no primeiro semestre do ano cresceu 10,6%, em comparação com 2023. Para Fabio Tadeu Araújo, CEO da consultoria Brain, “A decisão de compra do cliente de alto poder aquisitivo é pautada pelo desejo de mais conforto e sofisticação.” Porém, apesar dos bons resultados nas vendas, o volume de lançamentos de novos produtos no ano teve uma redução significativa, sendo que, a única região que apresentou crescimento em relação ao primeiro semestre de 2023, foi o Nordeste. Ainda segundo Fábio Tadeu Araújo, o maior motivo para esta redução são os longos períodos de revisão nos planos diretores de São Paulo e do Rio de Janeiro. Felizmente, a expectativa é que os lançamentos retomem a partir do segundo semestre e o cenário otimista levou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) a subir para 3% a projeção de crescimento para 2024. 

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