No Edital Mercado dessa semana, realizamos uma análise sobre os Fundos de Investimento Imobiliário, sua performance no primeiro trimestre do ano e traçamos um comparativo com a bolsa de valores.
Para contextualizar, em 2023, o Ibovespa teve um aumento significativo de 22%. Em paralelo, o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), criado para indicar o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários, também registrou ganhos no ano passado, com um aumento de 15%.
No entanto, o primeiro trimestre de 2024 trouxe uma dinâmica diferente, os indicadores tem seguido caminhos distintos. O IFIX acumulou um aumento de 2,9%, enquanto o Ibovespa caiu 4,5%, além de ter trazido uma volatilidade quatro vezes maior do que a do índice de fundos imobiliários.
Para compreender esse cenário, é necessário examinar duas situações distintas. Primeiramente, a redução da Taxa Selic e o controle da inflação no Brasil; em segundo lugar, a inflação relativamente alta nos Estados Unidos e a decisão do Banco Central americano de não diminuir as taxas de juros locais.
A diminuição da diferença entre a Selic e o juro americano prejudica a Bolsa brasileira, já que os investidores estrangeiros ficam mais inclinados a alocar recursos na renda fixa dos EUA.
Acreditamos que o Ibovespa tenha sido afetado fortemente pela deterioração do cenário macroeconômico global, pela retirada de investidores estrangeiros da Bolsa brasileira.
Em contrapartida, vemos dois grandes motivos para o crescimento do Índice em 2024. A redução da Taxa Selic gerou muita movimentação no mercado imobiliário nos últimos meses, o que impactou positivamente o resultado dos FIIs. Apesar da alta performance, os fundos imobiliários também continuam com descontos em suas cotas.
REVITALIZAÇÃO URBANA: O AVANÇO DO MODELO DE NEGÓCIO RETROFIT
O modelo de negócio Retrofit tem se destacado como uma abordagem inovadora e sustentável na