BOLETIM FOCUS: PRIMEIRA SEMANA DE MARÇO 2024

Divulgado toda Segunda-Feira, o Relatório Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. Vale reforçar que as projeções são do mercado e não do BC.

Um dos principais destaques desse último relatório foi a revisão para baixo das projeções de inflação para 2024. A estimativa do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,76% na semana, enquanto a previsão para a inflação de 2025 foi mantida em 3,51%. A projeção para 2026 continua em 3,50%, nível igual ao dos últimos 35 boletins Focus, a mesma taxa de variação esperada para a inflação de 2027. Vale sempre reforçar que esse é um indicativo positivo, pois uma inflação mais baixa tende a beneficiar o poder de compra da população e a estabilizar os preços na economia.

Outro dado importante do relatório foi sobre o Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das projeções de 2024 avançou de uma expansão de 1,75% para 1,77%. A projeção para 2025 continuou em 2,0% pela 12ª semana seguida e a de 2026 está em 2,0% há 30 semanas em sequência. A estimativa também está em 2,0% para 2027, há 32 semanas.

Já para o IGP-M, a estimativa mantém uma tendência de queda que já se estende por sete semanas. Desta vez, a projeção para 2024 caiu de 3,22% para 2,91%. As demais projeções se mantiveram: 3,80% para 2025, 3,90% para 2026 e 3,80% para 2027.

Sobre as projeções para a taxa básica de juros (Selic), o Boletim Focus mais uma vez não teve alterações em todo o horizonte da pesquisa. A estimativa para 2024 permaneceu em 9,00%, patamar estável há 10 semanas, segundo os analistas. A previsão para 2025 continuou em 8,50%, enquanto a projeção para 2026 permanece nos mesmos 8,50% há 31 semanas seguidas. A taxa esperada para 2027 também está em 8,50%.

Em contrapartida, o resultado primário teve uma projeção negativa. O “resultado primário” é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros. Caso essa diferença seja positiva, tem-se um “superávit primário”; caso seja negativa, tem-se um “déficit primário”. O “superávit primário” é uma indicação de quanto o governo economizou ao longo de um período de tempo (um mês, um semestre, um ano) com vistas ao pagamento de juros sobre a sua dívida.

A projeção para o resultado primário em 2024 se manteve em um déficit de -0,78% do PIB, enquanto a estimativa para 2025 também continuou em -0,60% do PIB. Para 2025, houve piora na projeção, que passou de um déficit de -0,40% do PIB para -0,50% do PIB. O mesmo ocorreu para 2027, com a estimativa dos analistas passando de -0,20% do PUIB para -0,29% do PIB.

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